Produto Interno Bruto capixaba fechou o ano de 2014 com avanço:

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Depois de sofrer recuo de 1% em 2013, o Produto Interno Bruto capixaba fechou o ano de 2014 com avanço de 3%. Um resultado acima do PIB nacional (0,1%). Para 2015, a retomada lenta da economia brasileira deve elevar o índice a 0,5%. Já o Espírito Santo tem projeções mais otimistas e deve alcançar 3,5% no PIB do ano corrente. As estimativas são do Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo (Ideies). O resultado da indústria capixaba no último ano, bem como as projeções de crescimento e investimentos privados até 2017, foram divulgados nesta terça-feira (20) pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), Marcos Guerra (foto).

 

Para os próximos três anos, os investimentos privados estimados somam mais de R$ 21 bilhões. A movimentação deve gerar cerca de 22 mil empregos para construção e 11 mil para a operação das novas indústrias. Destacam-se as obras previstas para os municípios de Aracruz, Fundão, Itapemirim, Linhares, Presidente Kennedy, São Mateus e Serra. A capital (Vitória) não foi citada entre os novos polos de grandes obras.

 

Nem todo mundo cresceu:

 

No Espírito Santo nem todos os campos industriais tiveram um ano passado positivo. O bom desempenho da indústria extrativa (11,9%) foi o melhor desempenho registrado. Por outro lado, a indústria de alimentos amargou queda de 10,4%.

 

A indústria de transformação caiu 2,9%, celulose e produtos de papel 0,2 e metalurgia básica 2,7. São outros exemplos de áreas que fecharam o ano passado no vermelho. Já a indústria geral cresceu 0,5% e de minerais não metálicos 1,5%. Foram os fatores que impulsionaram o resultado geral positivo do ano.

 

A produção física da indústria capixaba chegou aos 5% de crescimento, enquanto a indústria nacional sofreu queda de 3% no ano passado. Nos últimos cinco anos, o setor produtivo capixaba cresceu 3,5% acima da média nacional (1,4%).

 

Ponderação:

 

Em média dos últimos cinco anos, o Estado cresceu 4,5%, contra 2,7% do país. Mesmo com as projeções que asseguram a curva de crescimento acima da média nacional para 2015, o presidente da Findes, Marcos Guerra, reitera a cautela necessária em um período de crise econômica.

 

“Acreditamos que nossa indústria continuará crescendo e dando sinais de que o Espírito Santo vive uma janela de oportunidades para o desenvolvimento. É preciso lembrar, porém, que a indústria tradicional vive um momento de grandes desafios no Estado. Nossa perspectiva é otimista, mas com o pé no chão, principalmente porque este será um ano de ajustes”, pondera.

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