Palestra destaca o papel do Ministério do Trabalho e Emprego nas negociações coletivas

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O presidente do Senge-ES, Luis Fiorotti, e o superintendente do Ministério do Trabalho e Emprego no Espírito Santo, Alcimar Candeias

Com foco constante no aprimoramento de sua diretoria e corpo técnico e das demais entidades da área tecnológica, o Sindicato dos Engenheiros promoveu no Estado do Espírito Santo (Senge-ES) promoveu a palestra “O Ministério do Trabalho e Emprego e a Negociação Coletiva no Brasil”. O evento foi realizado no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES) na última quinta-feira (19), com transmissão ao vivo pelo YouTube.

“A Negociação Coletiva é instrumento democrático que salvalguarda uma relação sadia entre empregados e empregadores. Na mesa de negociação podemos fazer a rotina de cada profissional ser melhor”, disse o presidente do Senge-ES, engenheiro civil Luis Fiorotti.

O papel do Ministério do Trabalho e Emprego na mediação de conflitos

A palestra foi conduzida por Alcimar Candeias, superintendente do Ministério do Trabalho e Emprego no Espírito Santo, que abordou o papel fundamental do órgão na mediação de conflitos e nas negociações coletivas. Candeias ressaltou que o Ministério atua tanto na parte cartorial – registrando as instituições representativas de trabalhadores e empregadores, como sindicatos e conselhos de classe – quanto na formalização de instrumentos como convenções e acordos coletivos.

“Além da parte cartorial no registro dessas instituições, nós fazemos também o registro dos instrumentos por eles celebrados, como convenções e acordos coletivos. E, quando as partes não conseguem avançar nas negociações por vias diretas, oferecemos o serviço de mediação”, explicou Candeias. Segundo ele, o objetivo dessa mediação é aproximar as partes envolvidas para que se chegue a um acordo que reflita o interesse de empregados e empregadores, promovendo um diálogo equilibrado.

Lideranças presentes

O evento reuniu importantes nomes do setor, entre eles Kleberlei Machado, presidente do Sinaenco-ES; Ivana Machado, presidente do Sindicois (Sindicato dos Conselhos e Ordens de Fiscalização); Giuliano Battisti, presidente da Apea/Aestes; José Maria, representando a Sociedade Espírito-Santense de Engenheiros; e Luis Fiorotti, presidente do Senge-ES.

A fala do anfitrião, Jorge Silva, presidente do Crea-ES, destacou a relevância do encontro. “Acho de suma importância que são negociações e, ao mesmo tempo, a questão da coletividade em termos do futuro e do destino do trabalho, que envolve emprego e renda. Para nós, é muito importante estar junto do sindicato e engenheiros, promovendo este grande evento aqui no Crea-ES”, afirmou.

A valorização das negociações coletivas e os desafios globais

Outro ponto discutido durante a palestra foi a importância da valorização das negociações coletivas como instrumento para o desenvolvimento econômico e sustentável. As negociações são vistas como um meio eficaz de assegurar a criação de normas específicas para grupos de trabalhadores em determinadas atividades econômicas, garantindo direitos e melhores condições de trabalho.

Durante o evento, também foram abordadas as macrotendências do mundo do trabalho, como mudanças climáticas, novas matrizes energéticas, avanços tecnológicos e alterações demográficas. Essas questões foram apontadas como desafios que irão moldar o futuro das negociações coletivas, exigindo novas abordagens e soluções por parte dos sindicatos e entidades representativas.

A frase final da palestra deixou claro o papel crucial das negociações coletivas no cenário trabalhista brasileiro: “A negociação coletiva pressupõe organizações sindicais representativas, com recursos políticos e financeiros, e capacidade de estabelecer relações equilibradas e contínuas”, disse o palestrante. A mensagem reflete a necessidade de sindicatos fortes e atuantes para garantir que os direitos dos trabalhadores sejam preservados e adaptados às novas realidades do mercado de trabalho.

O evento no Crea-ES destacou a relevância da colaboração entre entidades sindicais e o Ministério do Trabalho para assegurar que as negociações coletivas sejam ferramentas poderosas na construção de um futuro mais justo e sustentável para os trabalhadores brasileiros.

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