A Pró-Reitoria de Pesquisa da Unicamp realiza em 26 de agosto, no auditório da Faculdade de Ciências Médicas, o workshop Bioenergia. Idealizado pelo vice-reitor executivo de relações internacionais da Universidade, Luís Augusto Barbosa Cortez, o evento tem como objetivo promover o contato entre todos os pesquisadores envolvidos em trabalhos relacionados com o tema, além de aproximar pesquisadores recém-contratados dentro do Projeto Bioen, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapesp) e pelo Governo do Estado de São Paulo.
Durante o evento, os organizadores também abrem espaço para discutir as diretrizes do curso de doutorado integrado em Bioenergia, com início previsto para março de 2014. De acordo com a pró-reitora de Pesquisa da Unicamp, Gláucia Maria Pastore, o curso será organizado pelas três universidades paulistas – Unicamp, Unesp e USP –, responsáveis pelo Bioen. “A universidade é grande, e a pauta de atividades é muito ampla para os docentes, por esta razão, nem sempre temos oportunidade de nos reunir para conhecer o que todos estão desenvolvendo e saber se vários pesquisadores estão investigando aspectos idênticos. Se eles se unirem, as pesquisas devem avançar ainda mais”, declara Gláucia Pastore.
A expectativa é promover uma interação ampla no Estado de São Paulo, incluindo pessoas ligadas à indústria, centros de pesquisa e outras universidades. Um dos principais desafios no campo da bioenergia, na opinião de Gláucia, é tornar as novas fontes renováveis de energia factíveis. A Unicamp, há muito tempo, por meio de pesquisadores e docentes experientes, tem engajamento forte nesta discussão. “Temos expectativa de que o Brasil dê um salto na área de síntese biológica, considerando essa possibilidade.”
Segundo a pró-reitora, de forma geral, tudo que se refere à produção natural sustentada de ingredientes, combustíveis e alimentos é muito procurado nos dias de hoje. “Há um sentimento ‘bio’ que perpassa toda a sociedade, no sentido da preservação.” O Bioen, conforme Gláucia, surgiu no âmbito do Estado de São Paulo com as três universidades públicas paulistas, que o criaram, a partir da participação do governo do Estado e da Fapesp . Dentro do projeto, foi possível angariar recursos financeiros para a criação do Laboratório de Bioenergia, assim como a contratação de novos docentes.
Fonte: Unicamp