Diante do processo de Privatização da Eletrobras, editado pela Medida Provisória nº 1031/21, convertida na Lei nº 14.182, 12 de julho de 2021, o Sindicato dos Engenheiros no Estado do Espírito Santo (Senge-ES) se manifesta no sentido de alertar o eminente risco de agravamento da crise energética e ameaça à soberania nacional, visto que a Eletrobras é promotora do desenvolvimento econômico e social do país.
Nesta segunda-feira (13/12), a Fisenge (Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros) subscreveu o documento “A privatização da Eletrobras é um desserviço ao país e à engenharia nacional”. Encaminhado aos ministros do Tribunal de Contas da União (TCU), o documento aponta a preocupação sobre os efeitos deletérios no que no que tange à utilização adequada dos recursos hídricos, à economia e à soberania do país, com consequências diretas na Engenharia e na qualidade de vida, do emprego e na renda dos cidadãos brasileiros.
As entidades também alertam sobre o intenso processo de privatização das empresas do setor elétrico, resultando em mais da metade da transmissão e da geração de energia para as mãos de empresas privadas. “Na realidade, o que vem ocorrendo é um processo de privatização voltado para interesses de empresas estrangeiras e fundos de investimentos, onde as conveniências externas e imediatas conduzem ao aniquilamento da Engenharia Nacional e o fechamento de dezenas de empresas e indústrias vinculadas ao setor elétrico”.
Por fim, o documento enfatiza: “Somos um país cuja Engenharia nacional já demonstrou sobejamente sua capacidade construtiva e criativa, superando adversidades territoriais e demonstrando enorme capacidade de gestão em vários setores, incluindo o elétrico, tendo a ELETROBRAS à frente. Mantê-la nas mãos do Estado é o caminho mais correto para os que querem um desenvolvimento nacional autônomo, soberano e que responda à urgente necessidade de melhoria da qualidade de vida dos brasileiros”.
Além da Fisenge, assinam o documento: o Clube de Engenharia; o Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ); a Federação Nacional de Engenheiros (FNE); a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP); a Federação Única dos Petroleiros (FUP); a FerroFrente; a Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet); e a Federação Brasileira de Geólogos (Febrageo).
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Com informações de Fisenge e Confea