Manifestação da cultura popular mais significativa do Espírito Santo, o congo vem conquistando gerações com sua batida. O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Espírito Santo apoiou esse patrimônio cultural capixaba patrocinando a 1ª Romaria dos Conguistas, que reuniu 30 bandas de congo e 700 congueiros. O evento foi realizado na manhã de segunda-feira (24) e fez parte da programação da Festa da Penha 2017, maior evento religioso do Estado e a terceira maior festa em devoção à Maria do Brasil.
O apoio do Senge-ES custeou parte do evento, um dos maiores encontros de bandas de congo da história do Espírito Santo. Para tanto, a logomarca do Sindicato dos Engenheiros fez parte do material promocional, bem como foi estampada nas camisas de todos os integrantes da Associação Cultural, Esportiva e Recreativa Beatos do Espírito Santo (ACERBES), que organizou o evento, bem como da Banda de Congo Beatos de São Benedito e dos 40 aprendizes marinheiros que carrearam o mastro.
Programação
A programação começou logo cedo. A concentração foi feita em frente à Igreja do Rosário (Prainha/Vila Velha). Uma hora depois a subida. As bandas subiram ao som de muita música até o Campinho, aos pés do Convento. No local foi feira a benção dos tambores. Já de volta para Prainha, o mastro foi fincado próximo da entrada do 38º Batalhão de Infantaria.
O mastro
O mastro e a bandeira usados foram especialmente feitos para ocasião. A confecção levou cerca de um mês. A montagem ficou a cargo de Mestre Naio, da banda Beatos de São Benedito. Já a finalização foi feita pelo artista plástico Celso Adolfo. A ideia foi representar a cultura e fé na peça. Não por acaso a bandeira foi pintada de um lado com a padroeira do Espírito Santo (Nossa Senhora da Penha) e do outro com o padroeiro das bandas de congo, São Benedito.
O congo
O ritmo tipicamente capixaba era usado pelos escravos como forma de homenagear seus santos de devoção, já que não podiam participar das festas oficiais da igreja. Seus instrumentos, tambores, casacas, caixas, cuícas, chocalhos, atabaques e pandeiros dão ritmo à festa.
