Após a derrubada do fim do fator previdenciário na Câmara dos Deputados, a medida ainda poderá sofrer alterações até seguir para o governo federal. O fator previdenciário entrou em vigor no mandato do então presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1999. Tal medida proporcionou perdas irreparáveis aos trabalhadores aposentados. Isso porque com o cálculo proposto, as perdas de remuneração chegaram a 40% por contribuinte. Este cenário de perdas ainda é pior para as mulheres, que se aposentam mais cedo.
Homens e mulheres têm sua força de trabalho espoliada por décadas e na aposentadoria sofrem com perdas irremediáveis, justamente na idade em que mais necessitam da contribuição, por conta dos cuidados com a saúde. O governo federal tem a oportunidade ímpar de corrigir uma distorção e uma das maiores injustiças com a classe trabalhadora brasileira.
Nesse sentido, o Sindicato dos Engenheiros no Estado do Espírito Santo se posiciona junto com a Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) defendendo o fim do fator previdenciário. Contamos com a sensibilidade do governo federal, no sentido de sancionar essa medida.
Histórico
Por 232 a favor, 210 contra e 2 abstenções o plenário da Câmara aprovou uma emenda que modifica o fator previdenciário no dia 13 de maio. A emenda constava na Medida Provisória (MP) 664/14 cujo texto-base foi aprovado antes pelos deputados. O governo que comemorou a aprovação da MP 664, que alterou as regras da concessão da pensão por morte e auxílio-doença, não concordava com a emenda.
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