Inovar passou a ser considerado uma necessidade estratégica para empresas e profissionais se manterem competitivos. Não por acaso, a solenidade que encerrou os 35 anos do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Espírito Santo no último dia 20/5 foi marcada pela apresentação “Inovação – O futuro Agora”.
A palestra foi proferida pelo professor e engenheiro mecânico Getúlio Apolinário, que é Superintendente da Fest (Fundação Espiritosantense de Tecnologia) e fundador da União Brasileira da Qualidade (UBQ) no Espírito Santo, além de autor de livros pela editora Qualitymark.
Apesar de enumerar o peso dos tributos, estrutura e logística no preço final dos produtos, Getúlio Apolinário, elenca a educação como peça chave para obter resultados que inovem e superem até as insuficiências brasileiras em criar um ambiente adequado para criatividade nas escolas e empresas. “Educação o grande remédio e ferramenta para essa mudança que precisamos”, elencou.
Inovação no Mundo
O brasileiro tem fama de ser altamente criativo, mas o Brasil não obtém boa classificação nos rankings de inovação. De acordo com Getúlio Apolinário, levantamento feito pelo portal americano de economia Bloomberg aponta que o Brasil ficou em 47° lugar entre 50 países em nível de inovação.
O mesmo vale para levantamento da Organização Mundial de Propriedade Intelectual, vinculada à Organização das Nações Unidas. O estudo mede o número de patentes registradas pelos países. Dados de 2012 dão o primeiro lugar para os americanos, com 22 milhões de patentes. O Brasil ficou na 19° posição, com 41.453 patentes registradas. São 211 a mais que o último lugar, ocupado pela Polônia. “Precisamos pensar fora da caixa, sair do quadrado e refletir sobre outras possibilidades. Temos muito onde crescer nessa área”, afirmou o professor.