Trabalhar, cuidar dos filhos, da casa e quem sabe estudar, militar e ainda usufruir um lazer. Infelizmente, esta é a rotina de acúmulo de jornada de trabalho de milhares de trabalhadoras brasileiras. A engenheira Ruth não está fora deste cenário e tenta organizar sua rotina para garantir os espaços de militância por meio do enfrentamento do debate da divisão das responsabilidades familiares e domésticas. “Percebemos que há uma naturalização do afastamento das mulheres militantes que se tornam mães. Esta é uma contradição que precisa ser enfrentada, tanto no espaço privado como nos espaços coletivos. Precisamos encampar a luta por creches noturnas, políticas de acolhimento nos sindicatos e partidos e pelo fim do acúmulo de jornadas de trabalho para as mulheres, fruto do sistema patriarcal”, afirmou a diretora da mulher da Fisenge, Simone Baía.
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