Dia Internacional da Igualdade da Mulher

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O Espírito Santo tem maior desigualdade salarial entre homens e mulheres no Brasil, revela 1º Relatório de Transparência Salarial, publicado em 2024. No estado, elas recebem em média 35,1% a menos do que eles. No país como um todo, as mulheres ganham 19,4% a menos do que os homens. A diferença de remuneração entre homens e mulheres varia de acordo com o grande grupo ocupacional. Nos cargos de dirigentes e gerentes que atuam em empresas capixabas, a diferença é de 26,3%.

Neste dia Dia Internacional da Igualdade da Mulher (26 de agosto), o Sindicato dos Engenheiros no Estado do Espírito Santo (Senge-ES) reforça seu compromisso pela igualdade de direitos, valorização profissional e vidas das mulheres no campo profissional, bem como em toda a sociedade.

Para tanto, o Senge-ES luta pela inclusão de cláusulas nos Acordos Coletivos que garantam o cumprimento da Lei da Igualdade Salarial (Lei 14.611/2023), que determina igualdade de pagamentos e de critérios remuneratórios entre homens e mulheres. Com sanções mais duras previstas aos empregadores que descumprirem as regras, já contidas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a legislação tem mecanismos para combater a desigualdade de gênero.

O presidente do Senge-ES, engenheiro civil e de segurança do trabalho Luis Fiorotti destaca que o Senge-ES atua na formulação de políticas estratégicas para melhorar a participação feminina em todos os setores, bem como pela igualdade salarial. A posição pela equidade de gênero e igualdade salarial também permeia os Acordos Coletivos firmados.

“Não existe justiça social sem igualdade de gênero! Lutamos pela igualdade de salário, oportunidade, espaço, respeito e liderança entre homens e mulheres no mundo do trabalho e em todos os campos da sociedade”, disse Fioroti.

A Coordenadora do Programa Senge-ES Mulher, engenheira civil Lucia Vilarinho, destaca as diversas lutas enfrentadas pelas mulheres na sociedade. “Igualdade salarial já! Mas, além disso, as mulheres seguem mais expostas aos riscos de violência e assédio na rotina laboral. Também possuem sobrecarga de responsabilidades domésticas que limita as oportunidades no trabalho”, reforça.

Um direito

Tanto a Constituição Federal quanto a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) já estabelecem o princípio de igualdade de tratamento e remuneração entre homens e mulheres ainda não é uma realidade. Mesmo com as garantias legais, na prática, ainda existe uma marcante desigualdade no mercado de trabalho brasileiro motivada pela disparidade de gênero. O curioso é que isso, além de absurdo e inconstitucional, prejudica o crescimento de todos os setores produtivos.

Diminuir em 25% a desigualdade de gênero no mercado de trabalho até 2025 é um compromisso dos países-membros do G20. A OIT (Organização Internacional do Trabalho) estimou que, se as brechas de gênero no mercado de trabalho fossem reduzidas em 25%, o PIB mundial aumentaria em US$ 5,3 trilhões até 2025.

Denuncie

Casos de disparidade salarial devem ser denunciados! O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) disponibiliza aos trabalhadores um canal para denunciar salários desiguais entre homens e mulheres. CLIQUE AQUI para acessar

 

 

Fonte: Agência Senado

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O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Espírito Santo (Senge-ES) inaugura novas plataformas de comunicação com os engenheiros, agrônomos, geógrafos, geólogos, meteorologistas e afins. O site foi totalmente atualizado. Além disso, o Sindicato agora também está inserido nas redes sociais através do Facebook. O conteúdo pode ser acessado via computador e dispositivos móveis: tablet e celular (smartphone).

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