Será realizada no dia 10/2 uma plenária ampliada das organizações e entidades da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas. O início da votação da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) sobre o financiamento de campanhas eleitorais por empresas desencadeou uma grande polêmica no Congresso e nos meios de comunicação. Surgiram os mais diversos argumentos contra o julgamento, sobretudo o que alega ser esta matéria de competência do legislativo. Todavia não houve nenhum argumento defendendo a constitucionalidade do financiamento de campanhas por empresas. E é desta questão que trata a ação interposta pela OAB. Portanto matéria de competência do STF. A votação em curso, com os quatro votos favoráveis à inconstitucionalidade do financiamento de empresas, bem como a tendência de sua aprovação pelo STF colocaram o tema no centro dos debates políticos no Congresso e em boa parcela da sociedade. Tanto assim que o Presidente da Câmara dos Deputados anunciou a votação da Reforma Política para o mês de abril. Todavia a proposta de Reforma Política, aprovada pela Comissão Especial, que o Presidente da Câmara pretende colocar em votação, não enfrenta as questões estruturantes de uma Reforma Política Democrática. (FONTE: FISENGE).