No dia 11 de novembro, o Sindicato dos Engenheiros no Estado do Espírito Santo (Senge-ES) promoveu palestra sobre a História da Engenharia de Segurança do Trabalho e a importância da manutenção da Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho (CEEST). “O Senge-ES defende a engenharia de segurança, isso é muito importante. A engenharia de Segurança do Trabalho é o anjo da guarda dos profissionais. Nós não competimos com as demais especialidades de engenharia, nos ajudamos”, disse o palestrante, o engenheiro Nelson Agostinho Burille, vice-presidente da Associação Nacional de Engenharia de Segurança do Trabalho – ANEST.
O palestrante falou sobre o histórico da legislação de segurança laboral e explicou algumas mudanças na legislação interna do Conselho Federal no calculo da proporcionalidade que atingem diretamente a manutenção das atividades das Câmaras Especializadas de Segurança do Trabalho.
Nelson explicou que plenário dos Creas de todo o país são definidos conforme as especialidades dos profissionais registrados. Antes até três títulos de cada profissional eram levados em conta para definição dos plenários, agora a legislação interna do Conselho Federal alterou esse calculo de proporcionalidade.
“Atualmente apenas o primeiro titulo conta no calculo do plenário e a Segurança do Trabalho é sempre o segundo. Contando na graduação e pós-graduação eram cerca de 8% de representatividade das Câmaras Especializadas de Segurança. Contando só na graduação seriam cerca de 2%”, alerta.
Mais representatividade
A palestra foi realizada no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (CREA-ES). O evento foi aberto pelo Secretário-Geral do Senge-ES e coordenador da Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho (CEEST), engenheiro eletricista e engenheiro de segurança do trabalho, Rogério do Nascimento Ramos, que defendeu que a modalidade da segurança chegue até todos os conselhos técnicos, bem como seja mantida no Espírito Santo.
“Dos 27 Conselhos de Engenharia, treze possuem a Câmara de Engenharia de Segurança do Trabalho. Precisamos buscar que a Engenharia de Segurança chegue até todas as câmaras nos Conselhos Técnicos”, disse.
O palestrante
Nelson Agostinho Burille é vice-presidente da Associação Nacional de Engenharia de Segurança do Trabalho – ANEST, organização que já presidiu. Além disso, foi Coordenador Nacional das Câmaras Especializadas de Engenharia de Segurança do Trabalho do Sistema CONFEA.
